terça-feira, 9 de outubro de 2007

Um poema


Apenas mais um

poema para salvar o mundo

por isso fui buscar estrelas no inferno

vaguei por Ararats & Himalaias

entornei o vinho envelhecido

em tonéis de chumbo

clonei digitais e analógicas permutas

escarrando sangue & bactérias

pelos fios da teia da antena

perfurando os olhos da cara

e decepando os dedos do medo os

dentes doentes, os duendes da palavra

porém

não dei a outra face ao facínora

não copiei as letras da tábua

e preparo as trombetas mais bestas

para o início da raia