Apenas mais um
poema para salvar o mundo
por isso fui buscar estrelas no inferno
vaguei por Ararats & Himalaias
entornei o vinho envelhecido
em tonéis de chumbo
clonei digitais e analógicas permutas
escarrando sangue & bactérias
pelos fios da teia da antena
perfurando os olhos da cara
e decepando os dedos do medo os
dentes doentes, os duendes da palavra
porém
não dei a outra face ao facínora
não copiei as letras da tábua
e preparo as trombetas mais bestas
para o início da raia